História clássica com novas perspectivas

A trama do espetáculo gira em torno do Rei de Hamelin, interpretado por Fábio Branco, um monarca corrupto que enfrenta uma praga de ratos em sua cidade.

Ao lado do conselheiro real (Marcos Retondar) e do bobo da corte (Renan Miranda), o Rei tenta resolver a crise com a ajuda de um misterioso flautista, vivido por Jonas Raibolt.

Além disso, Marco Aurêh, que é autor e diretor, trouxe novidades à história original, que completa 740 anos em 2024.

Dessa forma, a nova versão é uma mescla de culturas e inclui a Princesa de Hamelin, interpretada por Lívia Kapps, que desempenha um papel crucial na trama.

Música ao vivo e elementos cênicos marcantes

A trilha sonora é composta e dirigida por Marco Aurêh e, deste modo, é um dos destaques da peça. 

Composta por flauta, bandolim, tambor, guizos e pandeirola, a música ao vivo traz influências da Idade Média e do período renascentista e, assim, fundi-se com a música armorial e modal nordestina.

Assim, a flauta, tocada por Jonas Raibolt, é central para a narrativa, acompanhada por versos poéticos que ressaltam a magia do espetáculo.

Portanto, o espetáculo conta com bonecos de vara e luva, manipulados por Felipe Batista, e máscaras renascentistas que enriquecem o universo visual da peça.

As máscaras, que remetem à Commedia dell’Arte, contribuem para o tom farsesco da peça e, deste modo, para a crítica social presente na história. 

Dessa forma, a direção de arte, assinada por Lorena Sender, e a coreografia de Rodrigo Werneck, criam um ambiente cênico vibrante e atraente.

Finalizando, o espetáculo traz uma nova perspectiva sobre uma história clássica, proporcionando entretenimento para toda a família.